No passado dia 22 de Maio, teve lugar o III encontro de antigos executantes e dirigentes desta colectividade. Um grupo de actuais executantes, em colaboração com a Direção, elaborou um programa variado que a todos agradou.
Por volta das 11h e 30 minutos, foram recebidos, na sede da Colectividade, aqueles que, de alguma forma, estiveram ligados à nossa Banda e, neste dia, quiseram estar presentes. No "cantinho das memórias", puderam matar saudades dos instrumentos que tocaram, relembrando acordes já um pouco esquecidos, mas sempre recordados com alegria.
Cerca das 12h e 30 minutos, a Banda deu as boas vindas aos presentes, executando algumas marchas do seu repertório, entre elas a marcha "António Oliveira Ramos".
Seguiu-se o almoço convívio no restaurante Palmeira. No final, a Presidente da Direcção, agradeceu a presença de todos, teceu algumas considerações sobre a importância da confraternização entre as várias gerações que passaram por esta Colectividade centenária, recordou momentos difíceis do passado, só ultrapassados pelo bairrismo dos Cambrenses e salientou a importância desses exemplos para os actuais e futuros executantes.
A parte da tarde foi preenchida com um concerto, preparado especialmente para este dia, em que foram ouvidos temas de ontem e de hoje, com agrado de todos os presentes.
Sob a regência do Maestro António José Brito, a Banda iniciou a sua actuação com a marcha de concerto "Campos Verdes" de Ilídio Costa, seguida da abertura de Alberto M. da Silva "Tiara do Sol" e da fantasia romântica "Concerto d' Amore" de Jacob de Haan. Num registo mais ligeiro, a Banda executou ainda "Invicta" uma fantasia de Afonso Alves sobre temas de Rui Veloso e a rapsódia "Recordações do Passado" de Alberto M. Silva com melodias bem conhecidas da época de ouro do cinema português, popularizado por Beatriz Costa e Vasco Santana. O concerto terminou com uma selecção de excertos das mais conhecidas óperas de Verdi, "Verdi em Marcha" de Afonso Alves.
No final, houve ainda um momnento para se brindar aos ex-executantes e ex-dirigentes e desejar que esta inciativa se repita, unindo várias gerações que têm em comum o amor à música e a esta Colectividade que, não esquecendo o passado, se projecta cada vez mais num futuro que se deseja risonho.