
Cerca das 12h e 30 minutos, a Banda deu as boas vindas aos presentes, executando algumas marchas do seu repertório, entre elas a marcha "António Oliveira Ramos".
Seguiu-se o almoço convívio no restaurante Palmeira. No final, a Presidente da Direcção, agradeceu a presença de todos, teceu algumas considerações sobre a importância da confraternização entre as várias gerações que passaram por esta Colectividade centenária, recordou momentos difíceis do passado, só ultrapassados pelo bairrismo dos Cambrenses e salientou a importância desses exemplos para os actuais e futuros executantes.
A parte da tarde foi preenchida com um concerto, preparado especialmente para este dia, em que foram ouvidos temas de ontem e de hoje, com agrado de todos os presentes.
Sob a regência do Maestro António José Brito, a Banda iniciou a sua actuação com a marcha de concerto "Campos Verdes" de Ilídio Costa, seguida da abertura de Alberto M. da Silva "Tiara do Sol" e da fantasia romântica "Concerto d' Amore" de Jacob de Haan. Num registo mais ligeiro, a Banda executou ainda "Invicta" uma fantasia de Afonso Alves sobre temas de Rui Veloso e a rapsódia "Recordações do Passado" de Alberto M. Silva com melodias bem conhecidas da época de ouro do cinema português, popularizado por Beatriz Costa e Vasco Santana. O concerto terminou com uma selecção de excertos das mais conhecidas óperas de Verdi, "Verdi em Marcha" de Afonso Alves.
No final, houve ainda um momnento para se brindar aos ex-executantes e ex-dirigentes e desejar que esta inciativa se repita, unindo várias gerações que têm em comum o amor à música e a esta Colectividade que, não esquecendo o passado, se projecta cada vez mais num futuro que se deseja risonho.